Que Londres possui uma grande diversidade cultural, isso não é segredo pra ninguém. E pra quem tem interesse em exposições diferentes, e enriquecer o intelecto, os museus da terra da rainha são uma excelente opção, ainda por cima, quase todos de graça (exceto algumas exposições especiais temporárias).
Todos os dias após o jantar, eu sempre pesquisava em sites brasileiros dicas sobre o que fazer em Londres. Como minhas aulas eram somente pela manhã, durante o meu primeiro mês de estadia, resolvi visitar alguns museus que me chamaram a atenção.
British Museum
O primeiro deles (que coincidentemente, ficava perto da minha escola) foi o British Museum, o qual reúne antiguidades de várias civilizações. Múmias egípcias, objetos da Babilônia, antiga Pérsia, Mesopotâmia e Palestina, além de peças gregas, romanas e da Alta Idade Média.
Prazer, Cleópatra. (É sério)
O próximo da lista foi o Natural History Museum, o qual abriga exposições didáticas, explorando temas como ecologia, reciclagem, fósseis de dinossauros, animais empalhados de diversas espécies, surgimento do universo e o mais legal, na minha humilde opinião, curiosidades do corpo humano, como o “bebê gigante”, que mostra como as características físicas são herdadas.
Natural History Museum
Surgimento do universo
Sim, aquilo ali são ossos de dinossauro.
Vizinho ao Natural History museum, existem mais dois museus: O Science Museum e o Victoria & Albert. O primeiro foi fundado a partir da coleção da Sociedade Real das Artes (Royal Society of Arts) e de alguns artigos provenientes da “Grande Exposição” (Great Exhibition – 1851). Confesso que não fez muito o meu estilo, mas me apaixonei pelas exibições “A Ciência e a Arte da Medicina” e “Vislumbre da História da Medicina”. Muitas das exposições são interativas, o que aumenta ainda mais a curiosidade e nos faz ficar mais tempo no museu. Já o Victoria & Albert é um museu mais decorativo, ótimo pra quem gosta de moda, abrigando a coleções desde 1600 até hoje com tecidos, jóias maravilhosas de Cartier, Tiffany, as jóias de Josephine de Napoleão, pinturas, fotografias, etc.
Locomotiva do Science Museum
Jóias reais (Victoria & Albert)
Figurinos de espetáculos (Victoria & Albert)
Assim como existem os museus com entrada grátis, existem os pagos, que chamam mais a atenção dos jovens. Desses, eu visitei dois: O Sherlock Holmes Museum e o Museu de Cera Madame Tussaud’s, ambos localizados próximos a estação de Baker Street. Um fato curioso da estação: As paredes possuem imagens do famoso personagem do SirArthur Conan Doyle.
Estação de Baker Street. (Foto: Reprodução)
O primeiro custa seis libras a entrada, onde o visitante faz um mergulho nas histórias de Sherlock, com quartos que possuem bonecos dos vilões mais famosos, além de objetos pessoais do famoso detetive. Fica localizado em 221b Baker Street, endereço onde Sherlock e Dr. Watson viveram de 1881 a1904, segundo as histórias escritas por Conan Doyle.
“Elementar, meu caro Watson”
Já o Madame Tussaud’s foi um dos lugares que mais tive ansiedade em conhecer. Quem nunca viu fotos dos amigos que viajaram para o exterior com as estátuas de ceras de grandes personalidades do cinema, música e esportes que atire a primeira pedra! A única parte ruim deste museu é a demora (chegando a 2h de espera) na fila para entrar, porém, uma vez lá dentro, vale muito a pena. Nada mais divertido do que tirar fotos com grandes personalidades (vivas ou mortas) e fazer gracinhas com isso.
2h de espera na fila resultam em: fotos.
Depois nessa, fui demitida.
Ainda existem milhares de outros museus a serem visitados, dependendo do gosto de cada um que visite Londres. Entretanto, além de museus, existem mais um milhão de coisas a serem feitas por lá, que serão temas das próximas postagens. Até semana que vem, então!